quinta-feira, 2 de abril de 2009

Crônicas Clônicas - as origens

Estimados leitores.
Apregoa a máxima da sabedoria popular que o verdadeiro sentido da vida está em plantar uma árvore, ter filhos e escrever um livro. Até hoje sentia me incompleto...

No primeiro dos itens, iniciei os primeiros passos rumo ao seu cumprimento ainda na infânica, mais exatamente quando cursava o primário, plantando caroçinhos de feijão em algodão embebecido em água, usando como jarro potinhos de iogurte. Certa feita participei do plantio de uma árvore frutífera, em comemoração ao dia da árvore... logo, devo considerar esse objetivo como cumprido.

A segunda meta também foi cumprida com louvor. Primeiro com a chegada do Júnior e 10 anos depois, do Victor. Meus garotos, tão maravilhosamente diferentes entre si, correspondem a minha contribuição à perpetuação da espécie.

Quanto à terceira, entendia que minha monografia de graduação ("Um modelo econométrico para determinação do avanço da informática no Brasil") cumpriria essa função, no entanto acho que a cópia encadernada deve estar empoeirada n'algum canto da bilbioteca da UFF, servindo de anteparo para algumas teias de aranha. Acho que nem o meu orientador deve ter lido. Fiz nova tentativa no trabalho de pós-graduação, que versava sobre tema igualmente interessante ("Um modelo de prospecção de demanda por formação profissional no Rio de Janeiro"), que creio não tenha atraído muitos leitores.

Há algum tempo venho escrevendo algumas crônicas, baseadas em coisas que tenho vivido, ouvido ou lido - daí o nome clônicas. Chamava de projeto "No Stress", visto que não possuia prazo de conclusão, cronograma, tão pouco alguém a me cobrar o término do trabalho. Entretanto não achei mente igualmente insana que viesse a publicar o conjunto de asneiras que escrevia, mesmo usando os mais sórdidos expedientes de chantagem e coerção.
Dessa forma, não acho justo guardar minhas sandices para o meu deleite onanístico, visto que possuo um vasto repertório de cultura inútil e que merece ser compatilhado com a humanidade. Recuso-me a ser um egoísta! Passo então a usar a tecnologia para tal fim, comparando-me a um candeeiro a iluminar o caminho destas pobres almas rumo ao purgatório.

No mais, advirto que os textos surgirão sem uma periodicidade definida, em função da minha disponibilidade de tempo. Indispensável alertá-los que esse espaço não trata de nenhum tema específico, atingindo uma amplitude que vai da crítica às correntes filosóficas cristã-ocidentais à como melhor aproveitar as sobras de carne assada, tendo como tônica o sarcasmo, o bom humor e a água (água, água tônica - e muitos trocadilhos também).

Espero que a leitura possa ser tão prazerosa quanto o ato de escreve-las.

Sintam-se osculados!

3 comentários:

  1. Meu amigo!
    Que prazer enorme sinto em ver que você tem essa coragem... E que, ainda por cima, é muito bom nisso! Eu ainda não tive a coragem nem de terminar um livro que comecei a escrever no ano passado...
    Bem, Parabéns! E pode ir em frente, "solte a franga" da verve !
    Sol

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  2. Sol, obrigado!
    Só um detalhe: a isso que você chama de coragem, eu diria que é cara de pau.
    Gde Beijo,

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  3. É isso aí, parceiro! Não deixe de falar também de rock, futebol de botão e jogos tipo "Detetive". Valeu pelo blog!

    Um abração,
    Acácio.

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